quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

TICS® | Origens

OSTEOPATIA

No final do século XlX, o médico americano Andrew Still, depois de perder seus 3 filhos devido a uma epidemia de meningite, desiludiu-se com a medicina convencional da época e desenvolveu uma nova modalidade de medicina natural, que denominou de Osteopatia. Essa ciência que se baseia nos ossos como ponto de partida para diagnosticar e tratar condições patológicas considera o homem em sua totalidade - matéria, mente e espírito - e o reconhece como um mecanismo perfeito de autocura. O funcionamento eficiente do corpo humano que ele chamou de "farmácia de Deus" depende da nutrição e desintoxicação sanguínea, linfática e do sistema nervoso que acontecem quando a estrutura do corpo está livre de desarranjos na sua mecânica. Ele desenvolveu um sistema de trabalho em que a causa da doença é tratada, podendo ser aplicado em todas as condições clínicas, além de ser curativo e preventivo. Em 1892, Still teve seu trabalho reconhecido e fundou a primeira escola de osteopatia no mundo, a America School of Osteopathy, em Kirksville.

OSTEOPATIA CRANIANA

Em 1899, Willian Garner Sutherland (1873- 1954), estudante de Still, aos 27 anos de idade, ficou fascinado ao observar um crânio desarticulado e, quando viu como os ossos temporais são sobrepostos aos parietais nas suas suturas, teve um "insight" que tais suturas eram biseladas, como as guelras de um peixe, indicando mobilidade articular para um mecanismo respiratório. Observou que suturas entre os ossos do crânio permanecem móveis por toda a vida, pois são estruturas vivas que contêm tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e nervos, conforme demonstrado posteriormente por estudos histológicos. Por volta de 1930, Sutherland estudou a dura mater e seus desdobramentos e visualizou uma rede contínua de tecido conjuntivo do crânio ao sacro que ele chamou de conexão central. Descreveu também a flutuação do liquor no sistema nervoso que seria guiado pelo que chamou de Mecanismo da Respiração Primária.

Assim como os pulmões respiram e o coração pulsa com um ritmo alternado de expansão e contração, o sistema nervoso central também possui o seu próprio ritmo involuntário de movimento. Dr. Sutherland descreveu essa atividade inerente do SNC como um movimento de respiração com fases de inalação e exalação. Esse movimento se expressa em todas as células do corpo e influencia todas as suas funções. Pode ser percebido por meio de treinamento adequado e influenciado para promover uma resposta terapêutica. Sua pesquisa foi a combinação de um profundo conhecimento de anatomia, com um acurado senso tátil e ele teve suas descobertas comprovadas recentemente por meio de estudos de ressonância magnética. Nos últimos dez anos de sua vida, Sutherland dedicou-se a observar uma força externa que gerava o movimento do Mecanismo da Respiração Primária. Ele percebeu essa força passando pelo corpo do paciente e a chamou de Sopro da Vida. "O cérebro humano é um motor, o Sopro da Vida é a faísca de ignição do motor, alguma coisa que não é material, que não podemos ver." - Willam G. Sutherland (Contributions to Thought, 2nd edition, p. 147)

Sutherland desenvolveu uma linguagem perceptual conectada ao mundo natural como se os pacientes fossem parte de um oceano e o Sopro da Vida gerasse uma força que se transmutaria em movimentos rítmicos como as marés. Esse conceito foi posteriormente desenvolvido por diversos osteopatas, como Becker e Jealous, que descreveram o ritmo da Maré Longa, Maré Média e o Impulso Rítmico Craniano. Sutherland começou a ensinar outros osteopatas em torno de 1930 até sua morte em 1954, aos 82 anos de idade, deixando como contribuição a chamada Osteopatia Craniana.

OSTEOPATIA BIODINÂMICA

Dr. Jelous diz ter nascido como osteopata, em 1943. Seu pai e seu padrinho eram osteopatas. Ele se graduou em 1970 e teve como mentores Rollin Becker e Ruby Day que estudaram diretamente com Dr. Sutherland. Em 1994 fundou a Osteopatia Biodinâmica, adaptando o termo biodinâmico de seus estudos do embriologista alemão Erich Bleschmidt. Com sua vasta e bem sucedida experiência clínica, Jealous observou e nomeou as forças fluídicas de reabsorção, regeneração e formação do embrião que estão presentes durante todo o período de uma vida e as maneiras de cooperar com essas forças terapêuticas.
"A fundação desse programa é feito sobre os poderes terapêuticos da Quietude Dinâmica, o Sopro da Vida, a potência da Maré, os fluidos e outras Leis Naturais que estão trabalhando no suporte e geração da vida. Nenhuma técnica será ensinada, a não ser a total cooperação com o composto do Mecanismo Vivo e sua intenção no presente momento. Não é sobre ossos, ou alavancas, ou palpação. Não é sobre tensão articular ligamentosa ou tensão equilibrada de membrana; estas abordagens são uma outra combinação. É acerca da ação da Maré como sendo a fonte primária de diagnóstico e tratamento, sem nenhuma aplicação de força nas lesões osteopáticas ou nos sistema psicoemocionais." - James Jealous (www.jamesjealous.com)

TERAPIA INTEGRAÇÃO CRANIOSSACRAL®

Aluna do Dr. Jealous, Aziza Lurica Noguchi, graduada em Odontologia na USP e terapeuta holística, formou-se em Craniosacral Balancing em 1993 na Osho Multiversity (Puna, Índia), onde viveu por 8 anos, atendendo e ensinando essa terapia. Após 10 anos de prática, sentiu haver algo mais profundo durante seus atendimentos, uma quietude que permeava tanto paciente quanto terapeuta e isso a levou a buscar mais conhecimentos com professores de outras escolas. Em 2007 encontrou suas respostas com o seu mentor, Dr. James Jealous, que revolucionou a sua formação. Aziza aliou a sua experiência clínica e pessoal do contato com mestres espirituais e desenvolveu um currículo original para ensinar os princípios da Osteopatia Biodinâmica a todos os interessados em promover a saúde e um modo de vida mais equilibrado, considerando o ser humano em sua totalidade e em harmonia com o seu meio ambiente. Fundou no Brasil o Instituto da Quietude Dinâmica, que promove, com exclusividade, os cursos da Terapia Integração Craniossacral®. 

TICS® | A Respiração Primária

Sutherland descreveu o movimento do liquor no sistema craniossacral como uma pulsação rítmica que foi mais tarde comprovada por pesquisas com ressonância magnética. Ele postulou que o Mecanismo da Respiração primária consistia em 5 fenômenos:
 
  •     o movimento inerente do cérebro e da medula,
  •     a flutuação do liquor
  •     a motilidade das membranas intracranianas e espinhais,
  •     a mobilidade articular dos ossos do crânio,
  •     o movimento involuntário do sacro


"Os vermes nao comem a madeira viva onde corre a seiva vital; a ferrugem não impede a abertura do portão quando as dobradiças são usadas todos os dias. Movimento traz saúde e vida. Estagnação traz doença e morte" - Provérbio da Medicina Tradicional Chinesa


TICS® | O que é?

A Terapia Integração Craniossacral® é uma modalidade de terapia complementar e integrativa que ajuda a criar condições ótimas de saúde e a facilitar as forças naturais que atuam no processo do crescimento e desenvolvimento desde a concepção.

Baseia-se no conceito da Respiração Primária desenvolvido pelo renomado osteopata americano Dr. William Sutherland e nas suas ideias sobre o Sopro da Vida e suas manifestações como diferentes ritmos harmônicos no corpo. Esses ritmos chamados de Marés, possuem ciclos de 6 a 12 por minuto (Impulso rítmico craniano), 2,5 ciclos por minuto (Maré Média) e 0,6 ciclos por minuto (Maré Longa) e podem ser percebidos pelo terapeuta por meio de treinamento adequado.

Seguindo a indicação do Dr. Becker: “Tenha consciência da Quietude e deixe que a função fisiológica interna manifeste sua própria potência sem erros, ao invés de usar uma força externa às cegas”, não são utilizadas manipulações ósteo articulares, nem manobras invasivas.

O terapeuta, ao sentir a flutuação rítmica do liquor no sistema craniossacral, sincroniza sua atenção com o movimento de inalação e exalação da Respiração Primária que se manifesta no corpo todo e coopera com as forças inerentes de homeostase, auxiliando no processo de regeneração e autocura do organismo. A partir dessa sincronização com os movimentos da Respiração Primária, terapeuta e cliente entram em um estado de meditação que pode melhorar processos biológicos somáticos, cognitivos e afetivos.

O terapeuta em quietude pode perceber com seu toque, a sensação do estado chamado NEUTRO, que é uma homogeneização de tecidos, fluidos e potência, numa experimentação do verdadeiro sentido da palavra “holismo”.

No Neutro e na chamada Quietude Dinâmica, ocorre uma troca metabólica entre todos os fluidos do corpo e a potência contida no liquor é distribuída, revitalizando e reorganizando todo o organismo, além de permitir a melhora nos movimentos, nas circulações sanguínea e linfática e no funcionamento dos órgãos e nervos.

A abordagem biodinâmica usada na Terapia Integração Craniossacral® considera o ser humano em sua totalidade e trabalha a favor das forças de criação e manutenção da Saúde, conforme os estudos clínicos e perceptuais do Dr. James Jealous, osteopata americano que, na atualidade, segue a linhagem de Sutherland.

 

"A Saúde da qual falamos na Osteopatia está no centro do nosso ser e não pode aumentar ou diminuir em um grau maior ou menor. Em outras palavras, a Saúde no nosso corpo não adoece. A Saúde no corpo realmente transcende a morte. A Saúde no nosso corpo está 100% disponível, 24 horas por dia desde a concepção até a morte, e então ela exala. Ela não expira." - Dr. James Jealous

TICS® | Sistema Craniossacral


O que é??

Sistema fisiológico formado pelas meninges, os ossos cranianos, o sacro, o fluido cerebrospinal (liquor ou líquido cefalorraquidiano) e as estruturas que controlam o fluxo de secreção e drenagem do líquido.

 Melhorar o funcionamento do sistema craniossacral (craniosacral ou crânio-sacro) significa melhorar a circulação do liquor, que flutua entre as meninges ao redor do cérebro e ao longo de toda coluna vertebral.

O liquor é um líquido claro filtrado do sangue por estruturas especificas (plexo coroidal) nos ventrículos dentro do cérebro que tem por função a nutrição, a proteção mecânica e química do cérebro e medula espinhal. O sistema craniossacral exerce um influência poderosa e direta sobre o cérebro e a medula espinhal, além das glândulas pituitária e pineal.

"O líquido cerebrospinal é o elemento conhecido mais refinado no corpo humano... Aquele que for sensato verá que este grandioso rio da vida deve ser aberto e o campo murcho deve ser irrigado imediatamente ou a colheita da saúde estará perdida para sempre" - Dr. A.Stil

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Doença de Server (Talalgia)

DOENÇA DE SEVER (TALALGIA)

A doença de Sever, também conhecida como apofisite do calcâneo, trata-se de uma inflamação na apófise do calcâneo que acomete crianças e adolescentes que praticam atividade física. É associada a uma OSTEOCONDROSE: Doença que compromete um centro epifisario secundario ou epifise por pressão na extremidade de um osso longo ( Femur ) determinada bilateralmente.

O calcâneo (osso do calcanhar) desenvolve-se sem duas partes. Até que haja a completa calcificação óssea, ocorrida entre os 8 aos 16 anos de idade, ambas as partes são ligadas por uma cartilagem, também chamadas de placas de crescimento.

Esta patologia é decorrente do uso exacerbado do osso e do tendão do calcanhar ( Tendão de Aquiles ), o que causa copiosos microtraumas nas placas de crescimento do calcanhar ocorridos durante a prática de exercícios físicos. Ocorre com maior frequência entre os 7 aos 15 anos de idade, sendo que a maioria dos casos concentram-se entre os 10 aos 14 anos.

As manifestações clínicas desta doença incluem:

Dor ou sensibilidade no calcanhar;
Desconforto no calcanhar ao acordar ou quando o mesmo é pressionado;
Mancar;
Presença de dor mais intensa após caminhada ou exercício físico, bem como maior dificuldade de permanecer em pé;
Dor durante corrida ou ao praticar desporto que tende a diminuir com o repouso.

O diagnóstico é feito com base no histórico e manifestações clínicas apresentadas pela criança. Embora exames radiográficos não possam evidenciar lesões na cartilagem, são úteis uma vez que podem excluir uma fractura óssea como a causa da dor.

O tratamento para a doença de Sever engloba:

Uso de almofadas ortopédicas nos calcanhares, com o objectivo de reduzir a pressão sobre os mesmos;
Alongamento dos isquiotibiais e Gemeos de 2 a 3 vezes ao dia;
Repouso, gelo, compressão e elevação dos calcanhares;
Fisioterapia;
Uso de fármacos AINEs. ( uso de inflamatórios não esteroides )

Pé Boto

PÉ BOTO

O pé boto é cientificamente denominado de pé equinovaro congénito.
Clinicamente constitui uma malformação congénita (significa que está presente no nascimento) caracterizada por uma deformação tridimensional, em que o pé adopta

uma posição de, varismo, supinação do retropé, flexão plantar, inversão do pé e adução de antepé.

CAUSAS:
A causa primária desta patologia é metramente congénito, pois não está totalmente esclarecida. Aponta-se como causa mais provável uma má posição fetal.

No que respeita à evolução desta patologia, é importante referir que o pé não tratado pode tornar-se irredutível. As consequências são nefastas, uma vez que o pé se fixa numa posição anormal, prejudicando a mobilidade, o caminhar e provocando alterações dos membros inferiores.

TRATAMENTO:
O tratamento correctivo realizado nos primeiros 15 dias de vida é determinante para a recuperação do pé equinovaro congénito, passando por tecnicas correctivas manipulativas não dolorosas (respeitando sempre a integridade e o bem estar do paciente) usando a Tecnica de ponseti e o uso de gessos nos primeiros estádios, mas é importante manter o rigor do tratamento correctivo até aos quatro anos, para impedir a fixação do pé numa posição patológica. Apartir dos 4 anos há necessidade de continuar com o tratamento conservador, que não tem como principal função corrigir a patologia, mas impede a regressão da alteração.

O tratamento deste tipo de pé depende de diversos factores, como o tipo de pé boto que está presente (postural, idiopático, ou neurológico) e a idade do paciente. Também são considerados o grau de redutibilidade e os tratamentos efectuados previamente.


O tratamento pode ir desde as manipulações dos pés, até à cirúrgia, passando pelo uso de calçado ortopédico, entre outros. É importante referir que o calçado ortopédico não corrige o pé boto, trata-se de um tratamento conservador que tem como principal função manter a correcção obtida previamente com outros tratamentos.

PARA MAIS DETALHES DO METODO DE PONSETI CONSULTE;
http://global-help.org/publications/books/help_cfponsetiportuguese.pdf



PÉ CHATO NAS CRIANÇAS E ADULTOS

PÉ CHATO NAS CRIANÇAS E ADULTOS

PATOLOGIA DO PÉ CHATO








O que é?
O termo "pé chato", no meio médico, também é conhecido como pé plano; entretanto a denominação mais correta é pé planovalgo flexível. É uma situação caracterizada pela diminuição do arco longitudinal medial do pé (elevação plantar do pé), ou seja, o lado medial (interno) do pé toca ou está próximo deste. Esta condição acomete a maioria das crianças até os 3 ou 4 anos de idade, quando começa a ocorrer a absorção desta gordura e o desenvolvimento do arco do pé.

O que se sente?
O pé chato, na maioria das vezes, não gera dor alguma, e portanto a criança não apresenta queixas. Quando ocorre dor, via de regra, esta é difusa, sem uma localização específica. A melhor prova de que o pé chato é quase sempre assintomático é o grande número de adultos com pé chato desde a infância e que muitas vezes nem se dão conta.

Quando o pé chato merece atenção?
Há três situações em que devemos estar atentos:

Quais as alterações que poderão estar associadas? 

Alterações osseas:
- Obsidade
-Gravidez
-Doenças de colagénio: . Artrite Reumatoide
. Lupus
. Auto-imunidade
. Esclerodermia
. Etc...

Alterações Macro-Musculares:

. POLIOMIELITE
. LESÕES DO TENDÃO DE AQUILES

Pé chato doloroso:
sempre que a criança queixar-se de dor importante devemos procurar atendimento.

Pé chato grave:
uma criança com uma deformidade muito acentuada deve ser avaliada.

Pé chato que se desenvolve a partir dos 8 ou 9 anos de idade:
algumas crianças com pés levemente chatos ou pés normais começam a desenvolver, a partir de 8 ou 9 anos, um pé gravemente chato, esta situação é conhecida por Coalisão Tarsal (fusão de dois ossos do pé) e deve ser avaliada.

Como se trata?
A maioria dos casos de pé chato não exige tratamento.
Para uma criança de 3 ou 4 anos, devemos estimulá-la a caminhar descalça na areia ou na grama para desenvolver a musculatura do pé e a consequente formação do arco.
O uso de palmilhas de correcção (deve sempre consultar um podologista). Aconselhado exercicios de tonificação muscular do pé.

Nos pés planos graves, dolorosos ou naqueles de início tardio, a investigação deve ser cuidadosa e o tratamento cirúrgico deve ser considerado, pode haver a existência de um ASTRAGALO VERTICALIZADO.

Pode o adulto desenvolver pé chato?
Sim. O adulto com pé normal ou levemente chato pode desenvolver ou agravar o pé chato. Isto geralmente ocorre entre os 40 e 50 anos de idade, principalmente em mulheres acima do peso, que notam a mudança progressiva da forma do pé. A hipertensão e o diabetes aumentam a chance deste tipo de pé chato. Esta situação exige tratamento, pois é progressiva e dolorosa.

Pé Cavo

PÉ CAVO

. Define-se como o aumento da abóboda plantar, faltando sempre o apoio lateral do mesmo (Interno/Externo)

Esta patologia poderá estar associada ao aparecimento de Metatarsalgias, ou, Neurinoma de Northon - 

O Pé cavo frequentemente, associa-se á Espinha Bifida ( Anormalidade congénita do sistema nervoso, apresentando um defeito na formação do tubo neural, acabando por influenciar um fechamento incompleto da coluna vertebral, na qual o tecido nervoso saí através do orifício, formando uma protuberância onde a espinha fica sem protecção.


SINTOMAS

Pé rigido, muito subcarregado, obrigando o equilibrio, postura e força necessaria para estar de pé, através de outras estruturas...

ESTRUTURAS AFECTADAS:

Lig. Lateral externo do joelho
Sub-luxação da rotula
Dificuldade na marcha e corrida
Falta de equilibrio
Debilidade na musculatura intrínseca dos dedos "Dedos em Garra"

Anormalidade da distribuição de cargas, desenvolvendo por vezes:

Calos
Ulceras nos metatarsos e nos calcaneos
Hipertonia dos tibiais

TRATAMENTO

Caminhar em chão rigido
Aconselhado consultar um podologista, prra uso de palmilhas ortopédicas ( Para evitar a má distribuição de carga)

A Cirurgia, só em casos mais complicados

Hálux Rígido





O Hálux Rígido

Hálux é o nome que se dá ao primeiro dedo do pé, ou aquele que chamamos popularmente de “dedão”. O local mais frequente de desenvolvimento da osteoartrite no pé é a base do hálux (1o dedo do pé) ou mais precisamente a sua articulação metatarso-falângica (MF). Esta articulação tem grande importância durante o passo que realizamos na caminhada ou na corrida.




A articulação metatarso-falângica (MF) do hálux, como qualquer articulação, apresenta as extremidades dos ossos cobertas por cartilagem hialina. A lesão gradual da cartilagem articular pode evoluir para uma exposição óssea, o que provoca o contato direto entre os ossos desta articulação. O contato e o atrito provocam um crescimento ósseo das extremidades de forma irregular, formando o que chamamos de osteófitos (“proeminencias ósseas”).

O crescimento irregular das extremidades ósseas provoca uma diminuição da amplitude de movimento da articulação do 1o dedo, limitando a sua capacidade de extensão e flexão, o que caracteriza a formação do hálux rígido. Quando a articulação começa a enrijecer, a caminhada ou corrida tornam-se dolorosas e difíceis.

O HR pode ser resultante de um traumatismo no dedo que provoca lesão da cartilagem articular ou em decorrência de estresses aumentados que a articulação sofre durante um longo período de tempo. O halux rigidus (HR) se desenvolve nos adultos entre as idades de 30 e 60 anos. Algumas deformidades anatômicas também podem predispor ao aparecimento do HR.

Os sintomas mais frequentes são:

Dor durante a extensão da articulação MF do 1o dedo durante uma caminhada ou corrida
Edema ao redor da articulação
Presença de uma área elevada no dorso da articulação, caracterizando uma calosidade.
Rigidez da articulação
Incapacidade de movimentar amplamente a articulação MF.
A suspeita diagnóstica se faz durante a dificuldade de se movimentar o dedo para cima e para baixo acompanhada de dor. A avaliação clínica e radiográfica são fundamentais para um diagnóstico completo. A ressonância magnética pode ser necessária para informações complementares além de permitir uma decisão mais completa quanto ao tratamento a ser realizado.

O tratamento inicial se baseia no controle da dor e do edema mediante o uso de analgésicos e antiinflamatórios sob prescrição médica. Também estão indicadas as bolsas de gelo aplicadas no local da dor. A presença de deformidades da articulação, com a formação de calosidades, tornam o tratamento clínico mais difícil.

A utilização de calçados com a câmara anterior larga, além de se evitar o uso de calçados com saltos altos, são medidas básicas para reduzir a pressão sobre o dedo. Outra alternativa entre o uso de calçados é a utilização de solas rígidas. Entre os tênis, aqueles com solas arredondadas, facilitam o movimento sem que haja stress elevado sobre a articulação MF.

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos de persistência da dor com deformidade e limitação funcional importantes. As técnicas cirúrgicas empregadas variam conforme o grau de comprometimento da articulação, sendo desde a recessão de calosidades, até a realização de artroplastias e artrodeses (fusão completa da articulação)

Neuroma de Morton

NEUROMA DE MORTON



O neuroma de Morton consiste num espessamento localizado que afecta um dos nervos plantares comuns, que correm entre os ossos metatarsos, no pé. É mais comum entre o 3º e 4º dedos.
Alguns dizem que esta condição não se devia ser chamada neuroma de Morton pois, na realidade, não se trata um neuroma. Um neuroma é um tumor benigno (não canceroso) que cresce a partir do revestimento fibroso de um nervo. Nos neuromas de Morton não há formação de tumor.
A razão do espessamento do nervo ainda é desconhecida. Mas uma vez formado, os ossos e ligamentos nas proximidades irão colocar pressão sobre o nervo causando mais irritação e inflamação. Esta condição é muito mais comum em mulheres do que homens, provavelmente como resultado do uso de saltos altos, e sapatos com a frente estreita. O excesso de peso também é um factor de risco.




SINAIS E SINTOMAS/DIAGNÓSTICO:
Dor em queimação, dormência, formigueiro e outras sensações anormais nos dedos do pé (normalmente entre o 3º e 4º dedos, também pode afectar o 2º dedo). A dor pode alastrar-se da base do pé à ponta dos dedos
Normalmente, a dor de um neuroma de Morton é aliviada temporariamente ao tirar os sapatos, flexionando os dedos e esfregando os pés. Os sintomas podem ser agravados quando está em pé por longos períodos ou com saltos altos ou com sapatos de biqueira estreita.
Para confirmar o diagnóstico, deve ser feita uma avaliação clínica que inclua perguntas sobre natureza e localização da dor no pé, os sapatos que costuma usar, o seu historial médico, especialmente se houver história de artrite e problemas musculares ou lesão anterior no seu pé ou perna. Por vezes, o médico pode sugerir uma ecografia ou ressonância magnética para confirmar o diagnóstico, mas nem sempre é necessário.



TRATAMENTO:
Tratamento conservador (não-cirúrgico):

Ajustes no calçado, incluindo evitar de sapatos de salto alto e biqueira estreita; almofadas e palmilhas ortopédicas especiais
Exercícios de alongamento dos gémeos também podem ser ensinados para ajudar a aliviar a pressão sobre seu pé.
Anti-inflamatórios não-esteróides ou injecções de anestésicos locais (ou uma combinação de ambos) podem ser necessários se as mudanças no calçado e os exercícios não aliviarem totalmente os sintomas. Mesmo assim, estas mudanças devem ser mantidas.

Os tratamentos cirúrgicos:


Se o tratamento conservador não funcionar, a cirurgia pode ser necessária. A cirurgia envolve normalmente uma pequena incisão (corte) no pé, entre os dedos afectados. Normalmente, o cirurgião irá em seguida, criar mais espaço ao redor do nervo afectado (conhecida como a descompressão do nervo) ou vai ressecar (cortar) o nervo afetado. Se o nervo é ressecado, haverá alguma dormência permanente da pele entre os dedos afectados. Isso geralmente não causa qualquer problema. Após a cirurgia terá de usar um sapato especial até que a ferida tenha cicatrizado e possa usar novamente calçado normal.

A cirurgia é geralmente bem sucedida. No entanto, como em qualquer intervenção cirúrgica, existe um risco de complicações. Por exemplo, após esta operação um número pequeno de pessoas pode desenvolver uma infecção da cicatriz. Outra complicação pode ser espessamento de longo prazo, ou a formação de calos, da pele na sola do pé (conhecida como ceratose plantar). Isso pode exigir podologia e fisioterapia.

EXERCICIOS:
Exercícios terapêuticos para o neuroma de Morton

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de um neuroma de Morton. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.


1.Mobilização dos dedos dos pés
Deitado, com a perna apoiada, imagine que as pontas dos dedos são um marcador, com ele, tente desenhar as letras do abecedário no ar.
Repita entre 2 a 3 vezes o abecedário completo, desde que não desperte nenhum sintoma.

2.Alongamento da planta do pé
Em pé, com a perna esticada, apoie o calcanhar no chão e a ponta do pé na parede, o mais alto que conseguir, dentro do limite do confortável. Mantenha essa posição por 20 segundos.
Repita entre 3 a 6 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

3.Alongamento dos gémeos
De pé, com as mãos ao nível dos ombros apoiadas na parede. Colocar a perna a alongar esticada e atrás, dobrar à frente o joelho da outra perna, com as costas alinhadas. Mantenha essa posição por 20 segundos.
Repita entre 3 a 6 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

Fascite Plantar

O que é Fascite plantar?





A fascite plantar é uma inflamação do tecido denso na sola do pé. Esse tecido é denominado fáscia plantar. Ele liga o calcâneo aos dedos e cria o arco do pé.


Causas


A fascite plantar ocorre quando há muita tensão ou uso excessivo da faixa de tecido denso da sola do pé. Isso pode provocar dor e dificuldade para caminhar.

Entre os fatores de risco para a fascite plantar estão:

Problemas no arco do pé (pé chato e pé cavo)
Obesidade ou ganho súbito de peso
Corridas de longa distância, especialmente em ladeiras ou em superfícies irregulares
Aumento súbito de peso
Tensão no tendão de aquiles (o tendão que liga os músculos da panturrilha ao tornozelo)
Calçados com apoio insuficiente à curva do pé ou solas macias
A fascite plantar afeta geralmente homens ativos com idades entre 40 e 70 anos. É uma das reclamações ortopédicas mais comuns relacionadas aos pés.

A fascite plantar é geralmente considerada como sendo causada por um esporão do calcâneo, mas pesquisas demonstraram que essa não é causa do problema. No raio X, o esporão do calcâneo é visto em indivíduos com e sem fascite plantar.

Exames


O médico realizará um exame físico. Isso pode mostrar:

Sensibilidade na sola do pé
Pé chato ou pé cavo
Inchaço leve ou vermelhidão no pé
Rigidez ou tensão do arco na sola do pé.
Raios x podem descartar outros problemas, mas a presença do esporão do calcâneo não é significativa.

Sintomas de Fascite plantar


A queixa mais comum é dor e rigidez na sola do pé. A dor no calcanhar pode ser leve ou aguda. Também pode ocorrer dor ou sensação de queimação na sola do pé.

A dor normalmente é pior:

Pela manhã, ao dar os primeiros passos
Depois de ficar em pé ou sentar por algum tempo
Ao subir escadas
Após atividades intensas
A dor pode se desenvolver lentamente com o passar do tempo ou repentinamente após atividade intensa.


Tratamento:


Almofada calcanea
Infiltrações com corticoides
Trabalho de Massagem com bola tenis ou garrafa sobre o pé
Quando persistente: Necessidade de cirurgia para extracção da fascia plantar.

Procurar ajuda profissional
Procure um especialista (Podologista, Ortopedista, Osteopata, Terapeuta) se você apresentar sintomas de fascite plantar.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Massagem Relaxamento

A massagem relaxante ou anti-stress, baseia-se num conjunto variável de manobras de deslizamento e compressão aplicadas ao paciente com o objectivo de proporcionar bem-estar geral , reduzir a tensão muscular, combater o stress e ansiedade .

É um recurso excelente quando a finalidade é a revitalização energética, a melhoria da qualidade de vida e o equilíbrio emocional. A principal função é proporcionar ao paciente o relaxamento pleno, estimulando assim toda a sensibilidade do corpo, ajudando a atingir um desligamento mental do mundo exterior e proporcionando uma introspecção ao seu “eu” interior.

É uma massagem realizada com óleos aromáticos (conforme a preferência do paciente) e cremes hidratantes , ao ritmo de uma música suave . O resultado final só poderá ser uma sensação de paz e plenitude.

Além de promover o relaxamento e combater o stress, este tipo de massagem tem como beneficios o estímulo do fluxo linfático e circulação, o alongamento do tecido conjuntivo; alívio de tensão muscular e dor devida a más posturas, etc.


Benefícios
O principal benefício reconhecido da massagem é a descontração do corpo e da mente, mas, de acordo com a técnica utilizada e com a intensidade e velocidade dos movimentos, o estímulo também pode ser enorme.
A massagem, é muitas vezes, considerada como complementar ou medicina alternativa, sendo, cada vez mais, aconselhada em conjunto com o tratamento prescrito pelo médico.
Estudos revelam que as massagens reduzem o stress, a dor e a tensão muscular. Alguns revelam que estas têm ainda os seguintes benefícios:
  • Tratamento de ansiedade
  • Estimular os sentimentos positivos e manter os negativos sob controlo
  • Aumentar a energia e estimular o intelecto
  • Relaxar o corpo e a mente
  • Aumentar a  autoestima.
  • Potenciar a respiração
  • Favorecer a drenagem linfática
  • Reduzir a fadiga muscular e diminuir o cansaço
  • Estimular o sistema nervoso de forma eficaz
  • Estimular e equilibrar o sistema digestivo
  • Melhorar a elasticidade da pele, a circulação sanguínea, o sistema imunológico e a tonificação muscular
  • Ajudar a combater a hipertensão arterial
  • Tratamento de fibromialgia
  • Tratamento de dores de cabeça
  • Tratamento de insónias relacionadas com o stress
  • Tratamento do síndrome da dor miosfacial
  • Tratamento de parestesias e dor do nervo
  • Tratamento de pequenas lesões dos tecidos
  • Tratamento de lesões desportivas
  • Tratamento de dor da articulação temporomandibular (ATM)
Para além destes benefícios específicos, as massagens também envolvem uma sensação de conforto, bem-estar e a criação de ligações profundas com o terapeuta.
Apesar dos benefícios, a massagem não deve ser utilizada como alternativa aos cuidados médicos. Deve, por isso, avisar o seu médico caso decida recorrer às massagens para tratar algum problema, seguindo qualquer conselho e tratamento médico adicional.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Massagem Terapeutica




O que é uma massagem terapêutica?
Terapia (do grego: θεραπεία - "servir a deus") ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada doença através de uma terapia complementar de medicina tradicional.

A massagem terapêutica consiste num conjunto de técnicas manuais ou manipulações com o objectivo de promover o equilíbrio do corpo e a saúde. Esta massagem conduz a resultados físicos evidentes, tais como  relaxamento,  estimulação e  regulação do sistema neuro-muscular , favorecendo também a regulação emocional.

Quem pode fazer este tipo de massagem?
Qualquer pessoa pode e deve fazer massagem terapêutica. A maior vantagem deste tipo de massagem é o facto de ser adaptada à condição e idade de cada um. A massagem terapêutica é um cuidado preventivo pelo que, para manutenção da saúde, deve ser aplicada com frequência em todas as idades, desde o bebé ao idoso. Existem situações específicas - gravidez, lesões ou outras -  que requerem cuidados especiais e que devem ser sempre comunicadas ao terapeuta.
Quais as vantagens da massagem terapêutica?
A massagem terapêutica é executada de acordo com as necessidades de cada paciente e tem em conta factores como a idade, estrutura e condição física. Desta forma, há um trabalho específico que promove a melhoria do estado geral de saúde, prevenindo o aparecimento da doença. Para além do trabalho na estrutura física, há também um equilíbrio do sistema emocional, do ânimo e da auto-estima.
Em que casos se deve fazer uma massagem terapêutica?
 Uma massagem terapêutica deve ser feita numa base regular para manutenção da saúde e prevenção de doença. Em situações agudas de dor ou tensão  conseguem-se obter inúmeros benefícios, bem como alívio imediato. A massagem terapêutica é também recomendada em situações de doença crónica minimizando o desconforto associado à condição.



Espaço de Saude do Porto
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Auriculoterapia

Auriculoterapia

Tendinite do calcâneo

O que é Tendinite do calcâneo?

Sinônimos: Inflamação do tendão de Aquiles
A tendinite de Aquiles é quando o tendão de Aquiles fica inchado, inflamado e dolorido no calcanhar.

O tendão de Aquiles conecta os músculos da gémeos ao osso do calcanhar. Ele é usado para andar, correr e pular.

Causas


Existem dois músculos grandes na gémeos: o gastrocnêmio e o sóleo. Esses músculos geram a força para empurrar com o pé ou ficar na ponta do pé. O grande tendão de Aquiles conecta esses músculos ao calcanhar.

Esses músculos são importantes para caminhar. Esse tendão pode inflamar como resultado da super utilização ou de artrite. A inflamação pode ocorrer com lesões e infecções.

A tendinite devido à super utilização é mais comum em jovens. Ela pode ocorrer em pessoas que caminham, correm ou em outros atletas. desporto como o basquete exigem pulos que colocam muito stress sobre o tendão de Aquiles. Vários pulos podem levar à tendinite de Aquiles.

É mais provável que a tendinite de Aquiles ocorra:

Depois do aumento súbito da quantidade ou da intensidade de uma atividade
Quando os músculos da panturrilha ficam muito contraídos (não são alongados)
A tendinite proveniente da artrite é mais comum em pessoas de meia idade e idosos. Um osteófito pode se formar na parte de trás do osso do calcanhar. Isso pode irritar o tendão de Aquiles e causar dor e inchaço.

Exames


O médico realizará um exame físico. O médico examinará a sensibilidade no tendão e a dor na área do tendão enquanto você estiver na ponta do pé.

Radiografias podem ajudar a diagnosticar a artrite.

Uma ressonância magnética pode ser feita se o médico estiver pensando em fazer uma cirurgia ou estiver preocupado com o rompimento do tendão de Aquiles.

Sintomas de Tendinite do calcâneo


Os sintomas incluem dor no calcanhar e no tendão ao andar ou correr. A área pode ficar dolorida e rígida pela manhã.

O tendão pode ficar dolorido para tocar ou mover. A pele sobre o tendão pode ficar inchada e quente. Você pode ter dificuldade para ficar na ponta do pé.

Buscando ajuda médica


Se você tem dores no calcanhar ao redor do tendão de Aquiles que pioram com atividades físicas, procure seu médico para fazer uma avaliação e um possível tratamento para tendinite.

Tratamento de Tendinite do calcâneo


Os principais tratamentos para a tendinite de Aquiles não envolvem cirurgia. É importante lembrar que a dor pode levar de 2 a 3 meses para desaparecer.

Tente colocar gelo sobre o tendão de Aquiles por 15 ou 20 minutos, de duas a três vezes por dia. Remova o gelo se a área ficar dormente.

Alterações nas atividades podem ajudar a controlar os sintomas:

Diminua ou pare qualquer atividade que cause dor.
Corra ou caminhe em superfícies macias ou mais suaves.
Tente andar de bicicleta, nadar ou fazer outra atividade que coloque menos carga no tendão de Aquiles.
Seu médico ou fisioterapeuta podem indicar exercícios de alongamento para o tendão de Aquiles.

Eles também podem sugerir as seguintes alterações no seu tipo de calçado:

Uma órtese ou bota que mantenha o calcanhar e o tendão imóveis e permita a redução do inchaço
Palmilhas colocadas no sapato sob o calcanhar
Sapatos mais macios nas áreas superior e inferior do amortecedor do calcanhar
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como aspirina e ibuprofeno, podem reduzir a dor e a inflamação. Converse com o seu médico

Se esses tratamentos não melhorarem os sintomas, talvez seja necessária uma cirurgia para retirar o tecido inflamado e as áreas anormais do tendão. A cirurgia também pode remover os esteófitos que estão irritando o tendão.

A terapia extracorpórea por ondas de choque (LECO) pode ser uma alternativa à cirurgia para pessoas que não responderam a outros tratamentos. Esse tratamento usa ondas de som de baixa frequência.

Expectativas


Geralmente, mudanças no estilo de vida melhoram os sintomas. Entretanto, os sintomas podem retornar, caso as atividades responsáveis pela dor não sejam diminuídas ou a força e a flexibilidade do tendão não sejam mantidas.

Quando necessária, a cirurgia tem se mostrado muito eficaz na redução da dor.

Complicações possíveis


A tendinite de Aquiles pode aumentar a probabilidade de sofrer um rompimento desse tendão. Normalmente, essa doença causa dor aguda, como se alguém batesse com um bastão na parte traseira do calcanhar. A cirurgia reparadora é necessária, mas difícil, pois o tendão não está normal.

Síndrome do túnel társico

Síndrome do túnel társico

O túnel do tarso é um canal estreito que fica na parte interna do tornozelo, formado pelos ossos do tornozelo e os ligamentos do retináculo flexor, que tem como função proteger e manter as estruturas contidas no seu interior (artérias, veias, tendões e nervos) na posição correcta.
Uma dessas estruturas é o nervo tibial posterior, onde se origina a síndrome do túnel társico.
Esta síndrome consiste na compressão do nervo tibial posterior, produzindo sintomas ao longo do trajecto do nervo, que vai do interior do tornozelo à planta do pé.
O seu comportamento é semelhante à síndrome do túnel do carpo, que ocorre no pulso. Ambos os distúrbios decorrem da compressão de um nervo num espaço de passagem estreito.
A síndrome do túnel társico é relativamente pouco frequente e afecta sobretudo as mulheres entre 45 e 50 anos. Os principais factores de risco são o excesso de trabalho em carga, uma história de traumatismo ou fractura ou exercícios repetitivos em flexão plantar.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico


Formigueiro, ardor, dormência ou sensação semelhante a um choque eléctrico no tornozelo e/ou na planta do pé
Dor, incluindo uma pontada de dor do tornozelo em direcção à planta do pé
Um pequeno nódulo no nervo, logo acima da passagem pelo ligamento, pode estar presente.

Muitas vezes os sintomas são agravados pelo uso excessivo do pé, como estar em pé muito tempo seguido, ou começar um novo programa de exercícios. É muito importante procurar um tratamento precoce, caso contrário o mecanismo lesivo mantêm-se, podendo resultar em danos permanentes do nervo.
Como os sintomas da síndrome do túnel társico podem ser confundidos com outras condições, uma avaliação cuidada é essencial para um diagnóstico acertado. Durante a avaliação clínica, o nervo deve ser palpado, de forma a perceber se os sintomas provêm desta estrutura.
Na presença de um nódulo suspeito uma ecografia pode ser pedida. A electromiografia pode ajudar a determinar a gravidade da lesão através do estudo da velocidade de condução nervosa.

Tratamento


Existem várias opções de tratamento conservador (não-cirurgico), que muitas vezes são utilizadas de forma combinada, por desta forma serem mais eficazes na redução dos sintomas:
Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize canadianas. Andar a pé pode significar um agravamento da sua lesão.
Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Medicação oral. Os anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs), como o ibuprofeno, ajudam a reduzir a dor e a inflamação.
Imobilização. Restringindo o movimento do pé, vestindo um elenco às vezes é necessário habilitar o nervo e tecido circundante para curar.
Fisioterapia:
Mobilização/manipulação articular do tornozelo
Alongamento suave e prograssivo das estruturas afectadas
Massagem de mobilização dos tecidos moles.
Aplicação de ultra-sons da zona de dor.
Palmilhas personalizadas podem ser prescritas para ajudar a manter o arco plantar e limitar o movimento excessivo, que pode causar compressão do nervo.

Uma infiltração com cortico-esteróides dada na zona dos sintomas por um ortopedista pode aliviar temporariamente a dor
A descompressão cirúrgica por secção do retináculo flexor deve ser considerada quando o paciente não responde ao tratamento conservador, mantendo-se com dores limitativas para as actividades da vida diária.

Exercícios terapêuticos para a síndrome do túnel társico


Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação da síndrome do túnel társico. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

  • Flexão/extensão do pé
  • Deitado, com o calcanhar fora da cama, puxe a ponta do pé e dedos para si, depois empurre pé e dedos para baixo.
  • Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.
  • Extensão resistida do pé Sentado com a perna esticada e o elástico na ponta do pé. Empurre o elástico para a frente, depois deixe o pé regressar lentamente à posição inicial.
Repita entre 8 e 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.